O grupo Hope acaba de apresentar produtos confeccionados em tecido biodegradável que integrarão as linhas tanto da Hope quanto da Hope Resort nas coleções Touch e Bambu, respectivamente.

Após uma pesquisa de mercado, a empresa constatou que 170 toneladas de lixo têxtil por ano são provenientes do segmento de moda íntima no Brasil. Desta maneira, os lançamentos são produzidos com o Amni Soul Eco, da Rhodia, um fio de poliamida inteligente com formulação aprimorada, para permitir que, após o descarte da peça em aterro sanitário, o processo de biodegradação ocorra de forma acelerada.

Na linha Touch, apenas os aviamentos são são biodegradáveis, o que faz com que 80% do produto seja sustentável, assim como na coleção Bambu da Hope Resort, que utiliza a microfibra com elastano biodegradável.

O Grupo estima que até 2021 todas as peças da coleção Touch serão fabricadas com tecido sustentável.

Fotos: divulgação

Verdade seja dita, se anteriormente as empresas francesas de moda íntima eram as principais inspiração, hoje, porém, as americanas parecem estar à frente. Principalmente quando o assunto é comportamento e marketing.

Talvez por isso as feitas na França ficaram de fora da onda do body positivity. Mas estavam, no passado, afinal muitas delas já perceberam que a inclusão de diferentes perfis e manequins em suas coleções é um caminho sem volta.

É o caso da Chantelle. Sua última linha tem como objetivo empoderar diferentes tipos de mulheres. A marca, recentemente, decidiu reformular a maneira como a mulher é retratada em suas campanhas, refletindo como é de fato o contexto atual.

Para a nova publicidade, a empresa elegeu cinco influencers: @kazfoncette @_gracelatter @ukafrolista @the_em_edit @rachelperu1, todas de diferentes corpos, idades, etnias e personalidades.

O resultado é lindo e inspirador.

A plataforma de influencers Traackr revelou na última semana quais as principais empresas de lingerie que têm o melhor desempenho nas mídias sociais. A pesquisa mostrou que o volume de conteúdo não é a garantia de engajamento dos consumidores, e que os posts que mais perfumaram vêm das marcas que incorporam mensagens de body positivity e inclusão.

A empresa olhou para informações como número de seguidores, volume de posts, engajamento e eficácia do conteúdo. No segmento de lingerie, a Victoria’s Secret tem o maior número de menções de todas, com mais de 35 mil. Entretanto, a marca de Rihanna, a Savage by Fenty, tem 30% mais engajamento com seguidores.

Atrás da VS, a Calzedonia é também bastante mencionada pelos usuários. Embora tanto Victoria’s Secret, quanto Calzedonia não recorram à diversidade, o que parece ter menos impacto quando o assunto é engajamento.

Já em relação à parceria com influencers, a ferramenta afirma que poucas ações causam grande impacto.

Confira abaixo as 15 marcas de moda íntima mais influentes nas redes sociais, em volume de menções e em engajamento, respectivamente.

Menções:

Os rumores tornaram-se realidade. A L Brands acaba de anunciar que finalizou a operação que sela a venda da Victoria’s Secret. A maior empresa de lingerie dos Estados Unidos agora pertence à Sycamore Partners, com 55% das ações.

A transação aconteceu nesta quinta-feira, 20.02, quando a VS foi adquirida pelo montante de 486 milhões de dólares. No total, a marca foi avaliada em um bilhão de dólares. O restante das ações continua pertencente à L Brands. Já Leslie Wexner, fundador e CEO da empresa, abandona o cargo de presidente e será parte apenas do conselho de administração.

O grupo também anunciou na ocasião que irá transitar a atual participação na VS (que incluiu também Victoria’s Secret Pink e Victoria’s Secret Beauty) para uma empresa terceirizada. A L Brands refere que a medida “proporciona melhores condições para que o negócio recupere os seus níveis de crescimento e retorno”.

A Victoria’s Secret é o exemplo perfeito para assumir que mesmo empresas que estão no topo não podem se acomodar. A queda começou a acontecer principalmente pela mudança de comportamento das consumidoras, que passaram a não se identificar com as propostas de marketing da VS, apontando falta de diversidade e inclusão. O ponto final pode ter sido a ligação de Wexner com Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores.

As vendas das lojas da marca de moda íntima caíram creca de 10% no último trismestre de 2019. Entre 2016 e 2019, a quota de mercado da VS nos EUA caiu de 33% para 24%.

A Sloggi, marca suíça de propriedade da Triumph, está renovando suas estratégias para conquistar o mercado de massa até 2023. “Em três anos, nós precisamos eliminar de vez os aros de nossos sutiãs”, ressaltou Ludovic Manzon, diretor da empresa, ao WWD.

Criada em 1979, a empresa de moda íntima começou a se modernizar desde a chegada de Manzon, que esteve por 12 anos no boarding da Puma. “Vindo do mercado de sportwear, o que eu senti ao ingressar no universo da lingerie é que as coisas estão um pouco estagnadas”.

“As mulheres foram todo o tempo sexualizadas em campanhas, e todo detalhe da peça era complementado em renda. Não havia inovação, que é particularmente uma exigência do universo do esporte – ou você inova, ou morre […]”.

Tanto knowhow em inovação levou a marca à criação do Oxygene Infinite, uma coleção de peças leves e confortáveis e inteiramente confeccionados em 3D. Tratam-se dos sutiãs mais leves do mundo: pesam cerca de 28 gramas, contra 84 gramas de um sutiã comum. As peças estão disponíveis em três cores: preto, nude e cinza.

Imagens: reprodução

Que tal desmistificar algumas das afirmações que ouvimos por aí sobre a moda íntima e descobrir quais são as melhores peças para sua saúde?

1 – Algodão é o melhor tecido para a roupa íntima.

Correto. Se você está preocupada com a saúde íntima, o artigo, por ser bem respirável, pode evitar a proliferação bactérias.

2 – Calcinha fio-dental pode causar infecções.

Correto. Isso porque grande parte delas são confeccionadas de renda ou cetim, materiais não muito respiráveis. Além disso, o formato pequeno não protege a pele da região íntima.

3 – A maioria das mulheres usa o tamanho errado de sutiã.

Correto. Uma pesquisa da Triumph britânica revelou que 64% das mulheres vestem tamanho errado de sutiã. Entre as justificativas para isso estão: dificuldade de achar o tamanho ideal, não saber o número correto e até tentar fazer os seios parecerem maiores.

4 – Cueca slip pode causar infertilidade.

Incorreto. A suspeita de que alguns modelos de cueca podem afetar a produção de esperma é mito. A peça só deve ser confortável e confeccionada em um tecido que garanta boa respirabilidade.

5 – Sutiãs devem ser substituídos a cada seis meses.

Correto. Além de perderem a sustentação adequada, as peças antigas podem se tornar terreno fértil para bactérias que resistiram às lavagens.

Foto: reprodução 

por: Marcela Leone

Dando andamento em suas ações de fortalecimento de marca, a Bojo Tek está patrocinando o Vista Talks. O evento ocorre em Fortaleza (CE) com o objetivo de oferecer ao mercado conteúdo de suma importância para as indústrias de moda íntima, praia e fitness.

Entre os palestrantes da vez, estão Carlos Eduardo Fernandes, Diretor Comercial da Nilit/Sensil e Carlos Eduardo Padula, CEO da Le Postiche. A ação tem parceria com Audaces e Nilit, e é organizado pelo Vista Group.

O evento é direcionado a empresários e formadores de opinião. Inscrições sob aprovação via: vistafair@vistafair.com.br.

Imagens: divulgação

Há consumidoras que perderam as esperanças, mas a Victoria’s Secret parece enfim ter dado ouvidos e está se importando mais com questões como diversidade.

Recentemente, a empresa anunciou sua primeira collab com outra cia de lingerie: a Bluebella. E sabe em que a Brand inglesa é especializada? Em moda íntima para diversos manequins. Assim, é claro que a coleção possui peças em grades maiores dos que as da linha convencional da VS.

E, para estrelar a campanha, pela primeira vez a Victoria’s Secret apresenta imagens com um top plus size: Ali Tate Cutler é a primeira modelo fora do padrão a estar presente em uma imagem veiculada pela marca famosa por suas angels. 

Ainda que não seja gorda, Ali veste tamanho 48. “Eu acredito que sou a primeira modelo tamanho 48 da Victoria’s Secret. Apesar disso, eu estou muito feliz por trabalhar com uma marca que eu idolatrava quando era adolescente. Grande passo na direção certa de mostrar todos os corpos”, destacou em uma entrevista à Glamour americana.

“Eu sinto que a marca está caminhando na direção correta e escutando seu público, que vem pedindo cada vez mais por corpos e tamanhos diversos nas propagandas. Eu acredito que se eles continuarem assim, eles vão ficar bem, porque isso reflete o que a mulher norte-americana quer”, ressaltou.

Fotos: reprodução 

A Liebe acaba de apresentar sua mais nova campanha, dedicada à temporada de Verão 2019/2020. Inspirada por um ambiente selvagem e natural, a linha valoriza a beleza única de cada mulher, com a fauna e flora inspirando padronagens e bordados.

As linhas Luxe e Fashion representam o conceito e trazem nas rendas desenhos inspirados na natureza. A marca aposta nos bodies e top cropped como os hits da estação.

A Liebe apresenta também o lançamento Ultra Light: dois sutiãs confeccionados em sistema de multicamadas com bojo space cup, considerado o mais leve do mercado. Com isso, a peça se torna ainda mais confortável.

A nova coleção já está disponível no e-commerce e chega às lojas físicas no dia 14.10.

Fotos: divulgação 

Teve início nesta quinta (03.10) mais um evento voltado ao mercado de moda íntima: a Nova Friburgo Liqui Lingerie — que vai até domingo, 06, com o objetivo de oferecer à região produtos a preços de fábrica.

No último dia, o público poderá ainda assistir a um desfile de encerramento, que acontece às 15h. Já nesta sexta, 04, a feira contará com show musical de Nivaldo Ramos.

O evento ocorre na rua Albertino Quadro Gama, nº 106, no bairro de Conselheiro Paulino e é realizado pela Teia Eventos em parceria da prefeitura da cidade.

Localizada na região serrana do Rio de Janeiro, Nova Friburgo (RJ) possui mais de mil confecções de lingerie que geram cerca de 20 mil empregos, de acordo. Com dados do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e Região (Sindvest).

Foto: reprodução