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Os rumores tornaram-se realidade. A L Brands acaba de anunciar que finalizou a operação que sela a venda da Victoria’s Secret. A maior empresa de lingerie dos Estados Unidos agora pertence à Sycamore Partners, com 55% das ações.

A transação aconteceu nesta quinta-feira, 20.02, quando a VS foi adquirida pelo montante de 486 milhões de dólares. No total, a marca foi avaliada em um bilhão de dólares. O restante das ações continua pertencente à L Brands. Já Leslie Wexner, fundador e CEO da empresa, abandona o cargo de presidente e será parte apenas do conselho de administração.

O grupo também anunciou na ocasião que irá transitar a atual participação na VS (que incluiu também Victoria’s Secret Pink e Victoria’s Secret Beauty) para uma empresa terceirizada. A L Brands refere que a medida “proporciona melhores condições para que o negócio recupere os seus níveis de crescimento e retorno”.

A Victoria’s Secret é o exemplo perfeito para assumir que mesmo empresas que estão no topo não podem se acomodar. A queda começou a acontecer principalmente pela mudança de comportamento das consumidoras, que passaram a não se identificar com as propostas de marketing da VS, apontando falta de diversidade e inclusão. O ponto final pode ter sido a ligação de Wexner com Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores.

As vendas das lojas da marca de moda íntima caíram creca de 10% no último trismestre de 2019. Entre 2016 e 2019, a quota de mercado da VS nos EUA caiu de 33% para 24%.