Diretora de marketing da HOPE dá dicas para o sucesso no segmento de lingerie
por: Marcela Leone
De acordo com estudo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o ano de 2017 já apresenta sinais positivos para o mercado de vestuário, que deve registrar aumento de 4,6% no faturamento, comparado ao mesmo período do ano passado. E para o empreendedor que atua no varejo de roupas, o nicho de lingerie é promissor. Estudos recentes do instituto de pesquisa de mercado Nielsen mostram que, após cobrir gastos essenciais, as mulheres gastam 28% do salário com vestimentas novas.
E nesse mercado potencial, Sandra Chayo, diretora de marketing da tradicional marca brasileira de moda íntima Hope está à frente do negócio da família há 19 anos junto com seu pai, Nissim Hara e as duas irmãs Karen e Daniela, e compartilha algumas dicas para alcançar sucesso tão almejado. Inspire-se!
*por Sandra Chayo
1 – Surpreenda
Bodies, fio dental, espartilho, sutiãs, com ou sem bojo, pequena, média ou grande, as peças de moda íntima devem ser desenvolvidas com materiais de qualidade para a proteção, conforto e durabilidade, mas é essencial que sejam oferecidas por valores justos para proporcionar encantamento nas mulheres;
2 – Atenção ao cliente
Uma boa venda é aquela que oferece também consultoria à consumidora. Para atender as expectativas, é importante ouvir a cliente para conhecer um pouco do perfil dela, e por meio dessa breve análise é possível dar opções e dicas mais assertivas;
3 – Invista na tendência
A maioria das mulheres procuram peças que estão na moda. Seja por influência de novelas, filmes, passarelas, revistas ou artistas, as tendências afetam diretamente o comportamento do consumo feminino que busca itens que estão em alta;
4 – Oportunidade para explorar nichos de mercado
A moda feminina possui várias possibilidades. Do básico ao sexy, ofereça diversas opções de produtos que atendam à demanda dos mais variados estilos para potencializar as vendas;
5 – Fidelize a clientela
Atendimento excelente aliado a produtos de qualidade fidelizam a clientela, e isso faz com que ela retorne, indique para outras pessoas. Mas para isso é importante oferecer uma experiência de consumo e criar um relacionamento sólido;
6 – Sob Medida
Modele produtos que valorizem o que as mulheres têm de melhor. A Hope, por exemplo, produziu e disponibiliza modelos de sutiãs com diferentes tamanhos, alternando o tamanho das costas com o busto para um caimento e conforto especial.
Foto: reprodução
FEVEST 2017 já tem data e terá venda especial para consumidores
por: Marcela Leone
Realizada em Nova Friburgo (RJ), a Fevest é um dos importantes eventos de moda íntima do país. O lançamento da edição 2017 aconteceu na última segunda-feira, 13.03, no Senai. A feira está marcada para a acontecer entre os dia 5 e 9 de julho no Country Clube.
Assim como no ano passado, os dois últimos dias do salão de negócios serão abertos para o público em geral e os expositores poderão efetuar vendas e liquidação de estoques. Para o consumidores, o chamariz é adquirir peças de grandes fabricantes da região a preço de custo.
No segmento de moda, o polo de Nova Friburgo é responsável por mais de 25% da produção do mercado brasileiro, gerando 20 mil postos de trabalhos, sendo 8 mil diretos e 12 mil indiretos.
Serviço
Fevest Festival
De 5 a 9 de julho (8 e 9 aberta para o público) – Das 13h às 20h
Local: Nova Friburgo Country Club
www.fevestfestival.com.br
Foto: divulgação
Iluminação de lojas e vendas: Sim, elas estão relacionadas! – PARTE 1
por: Marcela Leone
“Como pode uma boa iluminação em uma loja de moda íntima pode influenciar no processo da compra?”
Um bom projeto de iluminação é sempre crucial, especialmente quando irá valorizar seu produto e todas as impressões de sua marca. A luz é ainda mais poderosa em um ambiente em que é essencial: o varejo de moda.
Toda as áreas de loja merecem atenção especial. Para isso, preparamos um especial (dividido em três partes) com os principais setores para decifrar a iluminação ideal, que reverta em lucro e na fidelização da consumidora. Confira a parte 1:
Provadores
Provadores de lojas de lingerie podem muitas vezes ser intimidantes e um local de vulnerabilidade para as mulheres. O design do projeto de iluminação deve ser alinhado a esses detalhes para que o ambiente seja acolhedor, e assim a consumidora se sinta à vontade para passar mais tempo provando as peças. Garanta que as lâmpadas não gerem muito calor, seja para não causar desconforto ou mesmo pra proteger seu produto.
Por exemplo, lâmpadas LED são ótimas opções. Elas podem ser mais caras, mas também duram mais e não esquentam. Além disso, valorizam a cor do produto, que deve ser fiel do expositor ao provador.
Fotos: reprodução
Bojo Tek lança bojo decote profundo
por: Marcela Leone
As necessidades da mulher moderna quando o assunto é bojo vão além de aumentar o tamanho dos seios. Garantir um decote firme e ajustado é a principal função do bojo “Decote Profundo”, grande lançamento da Bojo Tek neste fim de ano.
Com grade que vai do 40 ao 46, o produto se destaca por decote anatômico e estrutura com aro especial para maior sustentação. Ao utilizar a novidade, os confeccionistas poderão desenvolver sutiãs para serem usados sob peças decotadas, sem que esses apareçam nas roupas.
Já em relação ao preço, Mauricio Milhomens, CEO da empresa, garante que mesmo com qualidade exemplar, a Bojo Tek consegue vender a valor inferior em relação aos modelos já disponíveis no segmento.
“Nosso produto, além de ter uma qualidade superior por conta das espumas continuas e a dublagem a filme, ainda assim chega a ser 30% mais barato do que o preço de mercado. Em tempos difíceis como este, é necessário que as industrias de matérias-prima para lingerie estejam alinhadas, com produtos a preços justos para as confecções, viabilizando um produto mais acessível ao consumidor final. Essa é a forma de pensar da Bojo Tek”.
Fotos: divulgação
Novas cores e modelagens no inverno da Valisere
por: Marcela Leone
Com o tema Universo Valisere, a marca de lingerie busca inspiração em toda a natureza e seus elementos como o céu, terra, cosmos e mitologia. Novas cores como o pink, verde militar, roxo e nilo – verde água intenso e azulado – permeiam modelos diferenciados com aplicação de rendas.
Um dos grandes destaques é o tule-faixa que ganha acabamento de elastano na borda do tecido, utilizado em cavas e decotes, e que dispensa o uso de elásticos. Este material permite o desenvolvimento de peças muito mais leves e confortáveis, com a vantagem de ser firme e possuir um acabamento mais durável que um tule com corte a fio, pois não abre e não desfia.
A linha para o Dia das Mães traz rendas coloridas e bordadas em que o desenho já vem tecido no próprio material com elastano. Para o Dia dos Namorados surgem calcinhas string, fio dental e body frente única.
Mesclando informação de moda e tecnologia, a Valisere também aposta nas peças que podem ser usadas como outwear, à mostra, em looks para o dia a dia. Entram nesse contexto os tops de mangas longas, bodies e sutiãs que mesclam tiras, elásticos esportivos e até rendas em gola alta. Destaque para os tops com tule, fendas e recortes em um patchwork de texturas e cores.
Por Vanessa de Castro | Fotos: All Lingerie
Verde é a cor de 2017. Mas e na Lingerie?
por: Marcela Leone
Tons que inspirem uma vida mais calma e que reflitam a vontade do contato com a natureza são as principais escolhas da Pantone para 2017. Entre eles, destaca-se o Greenery: uma nuance de verde natural, encontrado principalmente nas folhagens.
Apesar de incomum no segmento de moda íntima, trata-se de uma cor que combina sim muito bem com a lingerie. Eleja principalmente designs glamourosos, com o uso de tecidos como cetim ou renda.
Dá também para apostar em variações da nuance, como verdes mais escuros para a temporada de inverno.
Para detalhes como alças e/ou aplicações, a cor combina muito bem com o preto e com o off-white (ou até o rosa, quando mais vibrante). Já nas modelagens, opte pelas mais sensuais, com strappy, cinta-liga e até perfume vintage com calcinha e tops maiores.
Fotos: reprodução
Carnaval e lingerie vão às ruas de São Paulo
por: Marcela Leone
Enquanto a tradição dos antigos bloquinhos de carnaval volta a ganhar força em São Paulo, ao participar deste tipo de evento percebemos uma transformação do vestuário usado para cair da folia. O calor combinado a movimentos que valorizam a mulher e a diversidade resultaram em looks muito mais livres, que usam e abusam da lingerie e moda praia.
Rio de Janeiro e outras cidades litorâneas já estavam acostumadas com mulheres caminhando de biquínis ou maiôs em suas ruas, mas não a capital paulista. Não mais! Basta se aventurar entre as festas da cidade para constar que não apenas a fantasia, mas que tops e sutiãs também ganharam vez.
Ponto positivo para os segmentos de lingerie e beachwear, que ganham têm uma data no calendário de vendas, e para isso devem explorar peças temáticas, confortáveis e perfeitas para ficarem à mostra.
Tops variados, com mix de alça, coloridos, estampados, além dos bodies, são apostas certeiras para quem quer lucrar com o carnaval, já para aqueles em que o intuito é curtir os blocos, as peças são fresquinhas e a cara da festa brasileira.
Fotos: reprodução
Conheça a história do sutiã, peça essencial do vestuário feminino
por: All Lingerie
A moda acompanha o comportamento da sociedade, refletindo o lifestyle e os valores de cada época. Na moda íntima, não é diferente. Hoje é possível afirmar que a lingerie deixou de ser roupa de baixo, para se tornar um acessório de moda, cujo uso é a mulher quem determina. Essa liberdade, assim como a grande variedade, que permitem as escolhas, são relativamente recentes. Desde sua criação, já são mais de cem anos do sutiã. Pode-se dizer que a evolução dessa peça-chave do guarda-roupas feminino acompanhou as conquistas das mulheres ao longo do século. Para entender esse processo, vamos traçar uma linha do tempo, destacando os principais fatos e influências sobre o comportamento feminino e a lingerie.
1907 – Foi neste ano que o estilista francês Paul Poiret investiu em uma nova silhueta feminina, criando vestidos de cintura alta e decretando o fim da ditadura dos corsets. Nesse mesmo ano a americana Mary Tucek desenvolveu uma peça com bojos e alças para sustentação dos seios. A invenção foi parar na revista Vogue, batizada de brassière.
ANOS 10 – No ano de 1914, a jovem nova-iorquina Mary Phelps Jacob uniu lenços de seda com laços de fita para poder usar um vestido de festa que não comportava o espartilho. Depois de fazer cópias para as amigas, decidiu patentear e comercializar a peça. A moça acabou vendendo o registro para a Warner Bros, que iria faturar milhões com o produto nos anos seguintes.
ANOS 20 – Esta década marcou a chegada do sutiã no Brasil. Durante esse período foi lançado um modelo já bastante parecido com os atuais: triangulos de tecido unidos com elástico passado sobre os ombros e alças cruzadas nas costas. O fechamento ficava na parte da frontal.
ANOS 30 – Inovações técnicas, como o lançamento do nylon pela DuPont começam a modernizar a modelagem do sutiã tradicional, dando início à preocupação com a funcionalidade, principalmente a sustentação. Em 1939, um ano após o surgimento do nylon, foi criado o modelo com bojos mais fundos e pespontos circulares. Como consequência dessa adição, os modelos começam a ganhar formas mais atraentes.
ANOS 40 – A praticidade do nylon toma conta do mercado. Por ser leve, resistente, secar com rapidez e não amassar, o material conquistou a preferência feminina. Nessa década surgem os enchimentos com espuma.
ANOS 50 – A década de 50 marca o momento em que a lingerie se tornou realmente sedutora. O sucesso do bojo, do nylon, e o lançamento de modelos com enchimentos criaram uma atmosfera propícia para as mulheres investirem na sensualidade. Ícones como Marilyn Monroe fizeram uso da lingerie para marcar época, explorando os limites da sensualidade feminina – sua imagem glamurosa e aparentemente inocente para os dias de hoje eram consideradas para lá de ousadas na época.
Em 1955 surgiu o modelo “peito de pombo”, com alças se prendendo às pontas da armação quase no limite das axilas, aproximando os seios. O final deste período marcou também o surgimento de outra inovação: em 1958 a DuPont promove o lançamento da lycra, outro material que impactaria a evolução do sutiã nos anos que se seguiram.
ANOS 60 – Apesar de marcada por manifestações feministas, nas quais mulheres queimaram sutiãs em praça pública por considera-lo símbolo da opressão masculina, a década de 60 foi um período de romantismo, que estimulou a volta de clássicos como os corseletes (em versões modernas). As cintas-liga, meias 7/8 e rendas também ganharam espaço no repertório das mulheres, reformuladas como acessórios mais decorativos do que funcionais.
ANOS 70 – A mistura do nylon com a lycra revolucionou de vez as modelagens dos sutiãs, uma vez que a costura no meio dos bojos já não era necessária. As transparências começam a ganhar espaço, evidenciando a moda íntima como objeto e instrumento de desejo para as mulheres. Publicações especializadas pregavam a liberdade de escolhas e a liberação sexual, e as mulheres já passavam a desempenhar novos papéis na sociedade.
ANOS 80 – Década do fetiche. Nesse período Madonna se afirmava como uma artista transgressora, utilizando a lingerie como símbolo desse comportamento. O sutiã estava cada vez mais em evidência e já não precisava se limitar a se esconder em baixo da roupa, impulsionando um revolução no design da peça. Grande variedade de estampas e texturas tomam conta do mercado.
ANOS 90 – As transformações no design do produto se valem das infinitas possibilidades de modelagem e inovações nos materiais. Surgem peças sem costura, modelos especiais para a prática esportiva. A microfibra se afirma como a grande beneficiadora dessa revolução na moda íntima.
ANOS 00 – No início do Século 21, o impacto da cultura pop, com o surgimento de artistas cada vez mais voltados para a imagem, e do universo fashion, que decreta a era do sutiã à mostra e de outras tendências como as hot pants, impulsionam a modernização das marcas tradicionais do segmento.
A lingerie ganhou status de artigo fashion, de acessório de moda, estimulando o surgimento de grifes com um olhar cada vez mais apurado sobre as modelagens e acabamento das peças. A moda íntima segue as tendências, mas também dita as suas próprias, de acordo com as referências de consumo das clientes. Hoje, o sutiã é visto como uma peça fundamental do guarda-roupa feminino, tanto pelo conforto, quanto pela beleza e pelo desejo de sedução e poder.
Fotos: reprodução
Bojo Tek lança bojo decote profundo
por: Marcela Leone
As necessidades da mulher moderna quando o assunto é bojo vão além de aumentar o tamanho dos seios. Garantir um decote firme e ajustado é a principal função do bojo “Decote Profundo”, grande lançamento da Bojo Tek neste fim de ano.
Com grade que vai do 40 ao 46, o produto se destaca por decote anatômico e estrutura com aro especial para maior sustentação. Ao utilizar a novidade, os confeccionistas poderão desenvolver sutiãs para serem usados sob peças decotadas, sem que esses apareçam nas roupas.
Já em relação ao preço, Mauricio Milhomens, CEO da empresa, garante que mesmo com qualidade exemplar, a Bojo Tek consegue vender a valor inferior em relação aos modelos já disponíveis no segmento.
“Nosso produto, além de ter uma qualidade superior por conta das espumas continuas e a dublagem a filme, ainda assim chega a ser 30% mais barato do que o preço de mercado. Em tempos difíceis como este, é necessário que as industrias de matérias-prima para lingerie estejam alinhadas, com produtos a preços justos para as confecções, viabilizando um produto mais acessível ao consumidor final. Essa é a forma de pensar da Bojo Tek”.
Fotos: divulgação